Num mercado que já
movimenta mais de 1 bilhão de dólares ao ano, sobram opções de
plataformas, ferramentas e serviços para criar o seu livro digital.
Infelizmente, nem todas aceitam ainda usuários do Brasil.|q
A Amazon, a principal loja do mercado, oferece um sistema
relativamente simples de publicação, mas é sempre possível contar com
agregadores que facilitam o trabalho e publicam seu e-book em múltiplas
plataformas. Além de práticos, eles têm a vantagem de colocar seu
material em lojas que não aceitam cadastro fora dos Estados Unidos (caso
da Barnes & Noble). Só cuidado: eles comem parte dos seus ganhos em
troca.
Amazon-
“livraria virtual do mundo”, a Amazon oferece um guia bastante
detalhado para quem quiser publicar seus livros pelo sistema Kindle
Direct Publishing Program (KDP). Embora aceite e pague autores de língua
portuguesa, as instruções ainda estão apenas em inglês, alemão,
francês, espanhol ou italiano. Por meio do KDP, é possível publicar
e-books para o Kindle que também podem ser lidos em outros dispositivos
com um app da Amazon - iPad, iPhone, iPod touch, PC, Mac, BlackBerry e
aparelhos com Android. Basicamente, tudo o que o autor precisa fazer é
formatar corretamente seu texto
O sistema permite o upload em diversos formatos, mas recomenda
documentos em Word (.doc) ou HTML. A capa pode estar nos formatos TIFF
ou JPEG, mas você pode ter uma ajuda para fazê-la (veja abaixo). Além
disso, o autor fixa o preço do livro e pode escolher os programas de 35%
ou 70% de participação nas vendas. Mas vale lembrar que a porcentagem
recebida varia também conforme o país de origem do comprador. Na lista
que inclui os Estados Unidos, 70% do valor pode ficar com o dono da
obra. Nos demais, incluindo o Brasil, o repasse é de 35%. Os pagamentos
para não resistes de EUA, Reino Unidos e União Europeia são feitos via
cheques colocados no correio.
iBookstore – De longe, é a plataforma mais trabalhosa para quem quer
vender seu e-book. Além de uma Apple ID, o autor precisa obter um ISBN
(Número Padrão Internacional de Livro) e uma identificação fiscal nos
Estados Unidos. Por sorte, há instruções detalhadas e em português de como conseguir todos os pré-requisitos. Uma forma de burlar toda essa burocracia é usar os chamados agregadores, como Smashwords ou Lulu , recomendados pela Apple.
Esses serviços fazem todo o trabalho chato, mas comem uma parte dos 70%
de repasse que a iBookstore dá aos autores. Os serviços também ajudam a
formatar corretamente, já que a Apple só aceita arquivos EPUB e livros
Multi-Touch.
Smashwords: Além de
distribuidor para uma série de outras lojas, como iBookstore, Barnes
& Noble e Sony Reader Store, é uma plataforma de publicação
independente. Nas vendas efetuadas na própria Smashwords, 85% da renda
fica com o autor. Nas demais, apenas 60%. A página oferece ainda boas
ferramentas para formatação do documento mas, a partir de 40 dólares, é
possível contratar alguém para fazer o serviço por você (basta escrever
solicitando para list@smashwords.com). O mesmo valor também contrata um
artista para fazer uma capa, caso você não queira ou saiba fazer a sua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário